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A dúvida como chama - Questão III

  • Victor Câmara
  • 5 de fev. de 2018
  • 3 min de leitura

Questão III: Os foras da Lei.


Aproveitando o gancho do último parágrafo, percebe-se que o Direito seja ele Divino ou Humano, é criado para manter os parâmetros estabelecidos por um Soberano que ascendeu ao Trono de forma violenta. O Direito depende do Soberano, mas o Soberano não depende do Direito porque ele o faz e destruí conforme seu bel prazer.


Desta maneira, surge a impossibilidade de existir dois foras da lei, conforme o retratado na Série do Demolido. Ali, o Rei do Crime estabelece um plano genial para destruir com o outro Rei do Crime previamente estabelecido.


A voracidade com a qual se devoram expressa tão somente o Desejo, a Vontade de exercer o Poder. Existe o empecilho da dupla soberania.

Há muito tempo tive contato com essa teoria que só pode existir um Soberano. Por isso, todos aqueles que não estão dentro da soberania, isto é, não podem ser geridos, destinados, programados, deverão ser destruídos. FATO.


O código Penal serve somente para manter os cidadãos domesticados na linha; como um chicote suspenso pronto para arrebentar nosso coro, no caso de colocar o pezinho fora da linha. Tanto que o criminoso não possui medo nenhum de ir para a cadeia ou cometer crime, pois já estão marginalizados da sociedade perfeita, desde do ventre da mãe. A soberania que seguem é diversa da nossa.


the table has turned. I mean, the tables were vanished, became ashes. And, from this ashes, no phoenix will be born. Instead, the whole ash will consume itself, bringing light to a new and spetacular dawn of mankind.


Problema: Nós estamos no meio disso tudo; fazemos parte inconsciente desse ciclo caótico e violento, onde Deuses erguem-se e caem eternamente. Os tabuleiros mudam, mas as peças são as mesmas. O espirito do jogo carnicento continua à prosperar e, sem a destruição total desse espirito, continuaremos a ser massacrados pela roda do destino.


Somos levados à crer que só poderá existir um dos lados e nessa disputa de xadrez, nós saímos perdendo. Os peões, cavalos, bispos, torres, rainhas serão destruídos, sobrando tão somente Reis obesos e patéticos. E chamam isso de empate, porque nem ao menos deixam que se matem e destruíam.


A manipulação encerra quando as massas de manobras de ambos os lados destroem-se. Então, abraço de bom grado a destruição desse sistema patético e levarei comigo os Reis.


Conclusão: Quando li pela primeira vez, na Bíblia, “não coma desse fruto, pois certamente morrerá” não compreendia totalmente a espetacular conclusão escondida. Observem que o fruto proibido era reservado tão somente para Deus, assemelhando-se a Chama Divina que somente os Deuses Gregos possuíam.



"Prometeu, a Serpente, é retratado como o Mal para limitar nossa Mente em perceber todos os esquemas pelas quais passamos, todo o julgo que pesa sobre nosso corpo.

Não mais.

Imputar a culpa sobre outro é uma mastreia que o ser humano conquistou. Sim, é muito mais fácil culpar algum espécie de MAL para esconder nossa Vontade, do que aceitar que foi a nossa Dúvida que gerou a Vontade de não se submeter à um Deus tão falho e tirano.

O preço para permanecer no Paraiso é submeter-se ilimitadamente para que meus atos sejam não mais que joguetes? Então fiquem com seu paraíso perdido.

Não mais.

O preço para voltar ao Paraiso é arrepender-se de todo o passado, aceitando que minha Vontade naquela época era falha, cega e imoral? Então fiquem com seus ticketes e aproveitem o show.

Não mais.

Aceitar a Dúvida como medida e norte em todas as etapas da vida, é minha solução para o problema. “Isso é assim!” Então me explique o motivo. Não pode? Então, não posso aceitar.

Não mais.

A Religião foi, assim como a Ética, a Moral, a Ciência, meios de reprogramar a concepção inicial de tudo era perfeito! Quando na verdade estávamos sobre uma ilusão patética de conceber-se como um dominador da natureza, ao passo que não passamos de escravos obedientes.

Não mais.

Essa busca incessante do Conceito Absoluto fecha nossos sentidos para o que está de fato contido na realidade. Não conseguimos apreciar e admirar todas as maravilhas pelas quais passamos diariamente. Nada está bom porque estabeleceram, e aceitamos, padrões que fogem completamente do possível.

Não mais."

Como havia escrito nos parágrafos anteriores, o processo da Dúvida está dividido em duas fases.


Fase 1- Pergunta inicial: Por que isso é regra?


Essa pergunta possibilita entender o procedimento violento por trás da regra. Melhor dizendo, a regra foi estabelecida, imposta, não pelo pensamento e conclusão, mas porque alguém o quis. Essa vontade sempre será imposta através da violência, sendo que o mais louco de todos acabará por definir tudo. Por um breve momento, é claro, pois ninguém estabelece-se no Poder, no Trono, por muito tempo.


 
 
 

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