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Provocações de uma mente gritante – Adequação pela educação

  • Victor Câmara
  • 13 de set. de 2017
  • 2 min de leitura


Talvez o papel da educação, desde seus primórdios, seja uma forma de capacitar os recém chegados para adequarem-se à sociedade. Isto é, categorizar e ensinar para a nova geração como se portar perante a demanda do momento.


Problema de tomar isso como verdadeiro (e acredito ser), em nossa modernidade liquida, é provocar uma capacitação junk food onde tudo precisa ser rápido demais, mastigado e pronto para engolir, sem qualidade alguma.


Sem espaço para debates, em uma construção lenta mas progressiva, tornamo-nos padronizados e “atalhistas”. Basicamente, uma cultura educacional e universitária corporativista com olhos voltados somente para aquilo que atende às massas e, consequentemente, possuirá valor e venderá muito bem.


Então onde fica o espaço para aqueles que não se curvam? Que aguardam para proferir uma opinião concisa e fundamentada? Não tem apoio, muito menos fundos estatais ou privados, visto que não é “necessário” para atender uma demanda social pré constituída.


Nenhum debate. Nada de reflexão, somente engula, digira e cague (repita).


Nesse caso, me pergunto: A sociedade precisa de pessoas que se adequem ou a modifiquem? Que permaneçam sentadas em foguetes desperdiçando oportunidades, colocando moedas em passeios de 10 minutos ou que ejetem-se para o espaço em busca de novos planetas? Claro, a resposta vem instantaneamente em minha mente na forma de uma grito “Adeque! Nós possuímos medo de mudança, do diferente!”. Até uma simples diferenciação de palavras, compõe essa ideia: Sinistro e Destro.


Sobra ainda para professores e pesquisadores, onde os categorizam mais na quantidade com que produzem, do que com a qualidade. Não importa se estão pesquisando sobre uma nova tese que levara um longo tempo, precisam (leia-se o sujeito oculto como faculdades e fundos patronais de incentivos) que entregue algo sem muita inovação para justificar os gastos, e ver retorno financeiro.


Essa nossa sede, como bem apontado, sempre foi de coca!


 
 
 

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